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O calendário é feito de folhas de papel.Boas festas


 Todo fim de ano é a mesma coisa. 
 
Última "folhinha" do calendário Maia:

No dia 31, a maioria das pessoas é tomada por uma emoção contagiante, que provoca muito mais intranquilidade, angústia e depressão do que alegria de viver uma grande festa.
Espera-se que, ao transcorrer a noite do último dia do ano, o mundo renasça, trazendo melhores dias, cheios de paz. Espera-se encontrar um novo amor, arranjar aquele emprego, conseguir pagar todas as dívidas. Planejamentos radicais nos sugerem passar o passado a limpo. Expectativas muito altas carregam em seus pacotes o peso da ansiedade.
Por que se deixar levar por um simples decreto de calendário e acreditar que, a partir de 1º de janeiro, as coisas deverão mudar?
Por que escolher o último dia do ano, como se fosse o último de nossa vida, pra fazer um verdadeiro balanço dos bons e maus momentos vividos?
Por que nos dias das grandes festas as tristezas são lembradas com mais intensidade? Por que não festejar as vitórias mesmo que tenham sido poucas?
Meu Deus! Quanta peninha tem de si mesmas as pessoas com tendência a se sentirem vítimas do destino!
O réveillon é um dia só. Ou melhor, é uma noite só!
E, no entanto, é capaz de causar tanto estrago na mente sofredora daqueles que têm o costume de rever o lado ruim do passado.
Você dorme num dia e, se estiver vivo, acordará no outro como acontece todos os dias e verá que tudo continuará igual. É a rotina.
Se você tiver equilíbrio emocional, repare que aquela imagem que está lá fora, na sua frente, continua lá. Aquele sol brilhante se abriu, como sempre se abre nos dias ensolarados; a chuva continua a cair, se assim tiver de ser, nos dias chuvosos de verão.
O que mudou? Você mudou?
Em qualquer dia do ano surge "um novo amanhecer" e com ele as chances de novas conquistas.
Precisamos praticar a mudança de hábitos. Todas as manhãs, ao abrirmos nossos olhos, devemos dar bom dia ao dia que nos é presenteado, pois ele poderá ser o dia da mudança.
Se não buscarmos as mudanças necessárias, tudo continuará como sempre. E não vai ser no dia 31 de dezembro que a transformação se fará por força do calendário.
Já passei muitos réveillons em festas, observando pessoas felizes, de "caras limpas" e de tantas outras de olhares tristes, sorrisos de retrato e com copo na mão.
Em muitas noites do dia 31 já dormi abraçada ao meu amor.
Em outras, "festejei" as noites preferindo abraçar o travesseiro.
E foi num dia qualquer do mês de maio, que escolhi mudar de vida! E foi aí que um "Ano Novo" chegou pra mim! Aconteceu antes... ou será que foi depois?
Chega de fazer parte dessa imensa legião, que obedece às leis dos homens e segue à risca os dogmas de uma sociedade que pensa em bloco.
O calendário é feito de folhas de papel.
O bom disso é que todos os dias podemos virar a página.
Lou Micaldas
http://www.velhosamigos.com.br/cronicaslou/natal5.html
Correção: Anna Eliza Fürich

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