Um crime de grande repercussão ocorrido em 23
de novembro de 1998, na cidade de Floriano, tendo como acusada uma adolescente
de iniciais E.M.A que resultou na morte de mãe e filha, respectivamente, tia e
prima da acusada e uma outra prima ferida gravemente.
O crime transformou-se em livro pelo o jornalista e
o escritor Eneas Barros que lançou no ano de 2010,o título
“15:50”, que trata sobre crime bárbaro no interior do Piauí,
por uma jovem adolescente, que trucidou toda a sua família e em seguida
bebeu-lhes o sangue. A obra é escrita em forma de romance.
O fato
ganhou ampla repercussão na época e ficou conhecida como “o caso da menina
vampiro”. O escritor afirma que tomou o cuidado de colocar na personagem o nome
verdadeiro e nem tampouco mencionar a cidade em que ocorreu o crime, no caso,
Floriano, situada a 261km da capital. Em “15:50”, a homicida é chamada de Ema –
iniciais do seu verdadeiro nome.
Essa
é uma história forte, como disse, passada em uma cidade pacata, com
baixo índice de homicídios, e contada com o realismo dos seus
personagens.
Chama a atenção para os distúrbios da mente, que nos pega de surpresa onde menos esperamos, e faz um apelo para que o Governo do Piauí priorize a implantação de um manicômio judiciário e traga à sociedade a certeza de que os infratores de mente transtornada estarão no local certo para pagarem pelos seus crimes.
Chama a atenção para os distúrbios da mente, que nos pega de surpresa onde menos esperamos, e faz um apelo para que o Governo do Piauí priorize a implantação de um manicômio judiciário e traga à sociedade a certeza de que os infratores de mente transtornada estarão no local certo para pagarem pelos seus crimes.
O livro "15:50" custa R$ 25,00 e se encontra à venda nas livrarias Nova Aliança, Margarida, Universitária e Tocatta.
O momento havia chegado.
Levantou-se cuidadosamente e foi até o quintal apanhar o machado que
estava recostado sob o pé de pitomba. Trouxe-o para dentro de casa e o
escondeu sob a cama do seu quarto.
Voltou à sala, para certificar-se de que as mulheres continuavam
dormindo. Retornou ao quarto, pegou o machado e voltou novamente à sala.
Olhou mais uma vez para a tia e para a prima. Aproximou-se com cautela e
cuidados para não fazer barulho. Segurou com firmeza o cabo do machado.
O relógio marcava 15:50.
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