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Roberto Jefferson dá alfinetadas no julgamento mensalão pelo seu Blog




Apontando o dedo 

O delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha, responsável pela investigação do caso do mensalão de 2005 a 2011, está na "Folha de S.Paulo" de hoje. A foto da matéria já mostra o tom da entrevista: um apontar de dedos contra a Procuradoria-Geral, mais especificamente sobre os exageros e erros, acusados a mais e acusações a menos, da denúncia da Procuradoria. Depois de uma semana de defesa o delegado pode estar com a impressão de que o julgamento subiu no telhado (o que é só impressão, por ora) e já começa a apontar outros culpados.

Apontando o dedo (2) 

Para Zampronha o esquema era mais amplo e deveria ter sido interpretado pela Procuradoria como um grande esquema de lavagem de dinheiro e não de compra de apoio político. O delegado deve saber que a lei de lavagem, por ser perigosamente ampla e pouco definida em seus termos faz ser mais fácil as acusações com poucas provas, enquanto que a acusação de corrupção, sem a prova de um ato de ofício, coloca o STF em uma, das muitas, saias justas deste julgamento. Esperto, passa o possível fiasco para o colega de acusação sem abrir mão dos louros de eventual condenação.
O próximo tribunal 

Enquanto o julgamento do mensalão corre, paralelamente e de forma discreta, a presidente Dilma já começa a procura pelos próximos integrantes do STF. Em setembro o ministro Cezar Peluso se aposenta e, logo a seguir, é a vez do atual presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, deixar a Corte. Depois, o decano Celso de Mello também sai, havendo possibilidade de que adiante sua aposentadoria. Com isso, até o ano que vem Dilma terá a possibilidade de indicar três nomes que se somarão aos dois já indicados por ela (Fux e Rosa Weber). É quase metade dos ministros que ocupam o tribunal. E ela já está a procura.

Basta de atraso! 

"As burocracias, a ideologia do PT e a fisiologia dos partidos governistas, ávidos por cargos, obras e verbas, continuam formando um poderoso obstáculo. No caso das concessões, por exemplo, existe a tendência de se colocar restrições e exigências exageradas às empresas privadas, nacionais e estrangeiras. Isso reduz a rentabilidade do negócio - e parece que o objetivo oculto é esse mesmo - e afasta as principais companhias do setor, como aconteceu com a recente concessão de aeroportos". A afirmação é do jornalista Carlos Alberto Sardenberg, em artigo recente sobre o pacote que será lançado por Dilma. Acrescento ainda como problema a disputa ideológica, também alimentada pela oposição, sobre o conceito da privatização. Essa é uma discussão infindável sobre o sexo dos anjos e que não ajuda o Brasil a crescer. O governo possui uma máquina obesa, perdulária, ineficiente, portanto, é preciso contar com a iniciativa privada para alavancar o crescimento. Chega dessa discussão do século passado.


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