"... Peitei o PT sozinho, o que eu não vou fazer com um câncerzinho de pâncreas?",diz Roberto Jefferson
Após retirar um tumor maligno do pâncreas e passar mais de uma semana internado, o Presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson, recebeu alta médica e deixou o hospital Samaritano, no Rio de janeiro, na manhã deste domingo (05/08/2012). Na saída do hospital, em conversa com a imprensa, Jefferson disse que se sentia "muito bem" e demonstrou otimismo ao falar sobre sua saúde.
"Recebi o diagnóstico de câncer com serenidade. Eu sou um guerreiro, já peitei o PT sozinho, o que eu não vou fazer com um câncerzinho de pâncreas? Dou de pau nele.", afirmou o Presidente do PTB.
Roberto Jefferson afirmou também que vinha acompanhando o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal na TV de seu quarto. O Presidente do PTB o classificou como "o maior momento de afirmação da democracia no Brasil", e elogiou a atuação do procurador-geral, Roberto Gurgel.
"O procurador foi muito eficaz, ele fez uma bela peça de acusação. Apesar de a prova ser frágil em muitos momentos, ele tem razão em muitas coisas que eu ouvi durante seu relatório de cinco horas. Falou a acusação, agora, nesta festa democrática que estamos vivendo, falará a defesa a partir de segunda-feira."
Sobre as discussões entre os ministros do STF nos primeiros dias, o Presidente Nacional do PTB disse que "eles são seres humanos como nós e, às vezes, os defeitos se avultam. Como aquela casa está sob total controle da mídia hoje, os defeitos estão ficando exponenciais, e as virtudes também."
Um pouco mais cedo da saída de Roberto Jefferson, o cirurgião geral do hospital Samaritano, José de Ribamar Saboia de Azevedo, havia divulgado Boletim Médico afirmando que, após avaliação no Presidente do PTB, houve a confirmação de que ele encontrava-se em perfeitas condições clínicas para receber alta
Segundo o hospital, o oncologista Daniel Tabak será responsável pelo tratamento de Roberto Jefferson. Em quatro ou cinco semanas, ele deve ser submetido a sessões de quimioterapia. A previsão é de que o tratamento dure cerca de seis meses.
Agência Trabalhista de Notícias (ELM)
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