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PSOL decidiu afastar o candidato eleito vereador.


Guilherme Soares foi afastado por suposta compra de votos









Guilherme Soares foi afastado por suposta compra de votos

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) decidiu afastar o candidato eleito vereador, Guilherme Soares, pelas denúncias de compras de votos nas eleições deste ano. Soares recebeu 3.265 votos e conseguiu uma das vagas na Câmara junto à Heloisa Helena, que vai para o segundo mandato.
O presidente estadual do PSOL, Mário Agra declarou que há fortes indícios para o afastamento de Guilherme Soares. As palavras de Agra foram postadas em sua rede social, o Facebook.Além de Soares, o diretório também afastou Edlúcio Donato, que era afiliado ao partido. De acordo com o presidente estadual, o então candidato a vereador cometeu infidelidade partidária e em muitas ocasiões a sua postura foi de comissão.

Os dois casos serão comunicados à presidência nacional do PSOL.
Defesa
Quando foi alvo de denúncias pelo suposto crime eleitoral, Guilherme Soares divulgou uma nota à imprensa. Confira:
Antes de formalizar minha candidatura a vereador por Maceió pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sabia que estaria entrando numa disputa acirrada. Mas aceitei o desafio e, durante três meses, realizei uma disputa limpa, corpo a corpo, de poucos recursos e muita disposição; e minha candidatura se consolidou nas urnas, com 3.265 votos e a segunda posição em meu partido, rendendo-me um inédito mandato de vereador.
Foi com muito esforço que alcancei essa vaga na Câmara de Vereadores, respeitando meus eleitores e meus colegas de partido, que fizeram belíssimas campanhas ao meu lado e ao lado da companheira Heloisa Helena, nossa maior referência política.
O PSOL conseguiu atingir o cociente eleitoral por duas vezes com a expressiva votação que alcançou em seu coletivo de candidaturas. Nenhum(a) candidato(a), sozinho(a), conseguiu bater o quociente eleitoral nestas eleições. E, por isso, sou grato a cada colega do PSOL que participou desta campanha e ajudou a transformar em realidade esses dois mandatos que teremos na próxima legislatura da Câmara Municipal de Maceió. Tenho certeza de que, entre as candidaturas postas pelo meu partido, quaisquer dois nomes que aparecessem nas primeiras posições representariam muito bem os 39.671 votos que recebemos.
Agora, após o resultado oficial ser divulgado, causa estranheza que minha candidatura, após eleita, seja colocada em “investigação” por “suspeita de compra de votos”. Motivo que me leva a escrever esta nota pública para esclarecer tal fato.
Primeiramente, friso que me filiei ao PSOL por ser defensor de uma Nova Forma de Fazer
Política, a qual é praticada dentro do meu partido desde sua fundação. Repudio a compra de votos, a politicagem fisiologista e rasteira que – infelizmente – outras agremiações partidárias praticam. Tenho certeza de que estou no partido com os melhores parlamentares do País e que protagoniza a maior defesa da Ética na Política e da Lei da Ficha Limpa. Por isso, reafirmo que realizarei este mandato alinhado ao Estatuto e ao Programa Político do PSOL, partido do qual faço parte por convicção.
Tomei conhecimento destas acusações sobre “compra de votos” apenas após o pleito, através da imprensa, e fiquei indignado com tal associação do meu nome ao crime eleitoral que me imputam – o qual nunca pratiquei! Na semana passada, ao ouvir boatos, entrei em contato com o Presidente do Diretório Municipal do PSOL/AL e então candidato a Prefeito por Maceió, Alexandre Fleming, o qual me infirmou qualquer veracidade sobre tal “investigação”.
Sem tempo a perder, pois estava em meus últimos dias de campanha, não me abati com tal informação descabida e simplesmente a ignorei. Agora, após o pleito e a minha vitória, é que vejo tais afirmações brotarem com maior vigor, forçando um tipo de degradação de minha candidatura por motivações que ainda desconheço – confio no caráter do meu suplente, Beto Brito, e sei que não é expediente dele fazer esse tipo de jogo de calúnia contra um coirmão na busca por pretensos benefícios.
Acredito ter sido fundamental a atitude do nosso Presidente Municipal, Alexandre Fleming, quando este encaminhou os dados de todos os candidatos do PSOL em Maceió ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), Polícia Federal (PF) e Ministério Público Eleitoral (MPE), pedindo investigação e afirmando que o partido não admitiria crimes eleitorais – a compra de votos e o cadastramento eleitoral dentre eles – por parte de seus filiados.
Essa investigação, sim, é que possui validade, pois clama aos órgãos competentes uma devassa sobre os candidatos: e eu não discordei dela! Agora, após as eleições, qual sentido tem uma investigação partidária, sem poder de polícia, mirando apenas um candidato que venceu as eleições? Pergunto: caso eu não tivesse vencido, essa investigação prosseguiria? Ou terá ela a finalidade eleitoreira de desgastar minha imagem perante a opinião pública e requerer – por via de chantagem – quaisquer tipos de benefícios com meu mandato?
Desafio qualquer cidadão que use de boa-fé a provar a veracidade dessa denúncia de compra de votos que imputam à minha pessoa. Não posso ser e não serei responsabilizado por algo que não fiz e que abomino!
Lanço esta nota para afirmar que fiz uma campanha limpa, que empreendi, ao lado de amigos, parentes e simpatizantes de minha candidatura, um esforço hercúleo para garantir esses 3.265 votos e conquistar esse mandato. Não comprei voto, sou ficha limpa, tenho uma vida limpa e farei um mandato irrepreensível, um mandato do PSOL, de oposição, ao lado do povo de Maceió, fiscalizando o Executivo, propondo e aprovando Leis do interesse de nossa população.
*Com informações da assessoria do PSOL e Guilherme Soares

Fonte:r7.com.br

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